terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Presépio

Construi as figuras deste Presépio de Rua, com garrafas de água e redes dos sacos de batatas. Está no Bairro do Zambujal, na Buraca. É pertença da Associação "Partilha"





segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

António Alçada Batista

Um adeus muito Amigo



Ficam comigo os seus livros e uma boa memória do tempo dos tempos...
Partiu... Despeci-me dele ainda à poucas horas e já estou muito triste. "Tenho Saudades de ter Saudades"... Foram bons os tempos em que fizemos "Os Nós os Laços"Na Radio Comercial!!!

domingo, 7 de dezembro de 2008

Cobra com números

Que tal os números presentes no quarto do bébé... ou da criança ainda na 1ª. INFÂNCIA?....

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

A Criatividade, a Arte, a Habilidade...

A decorar um espaço infantil,
junto está a Mafalda Milhões, sua autora e de todo o espaço do Bichinho de Conto...

sábado, 29 de novembro de 2008

Com imaginação e amor...

...Podemos decorar os nossos espaços infantis.
Encontrei estes recipientes nas "Histórias com Bicho", em Casais Brancos

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Cores

Podemos com bocadinhos de tecidos às cores fazer lindas almofadas para o quarto das nossas crianças.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Nasceu o Francisco Wandschneider




Nasceu o Francisco um lindo bébé.
É neto de uma amiga de sempre a Luisa!!!
Aqui tem cinco dias....

O FRANCISO WANDSCNEIDER

O Francisco é neto da minha amiga de toda a vida Luisa Sequeira.



PARABÉNS .... O FRANCISCO É UM BELO BÉBÉ ...

terça-feira, 18 de novembro de 2008

A Criança, o Adulto e o Lúdico


A Maria tem uma boneca "diferente"...
de que gosta muito...

Desde os tempos primitivos que o ser humano brinca, e quanto mais utiliza o desenvolvimento através do jogo mais se estrutura harmoniosamente, mais se abrem horizontes.O desenvolvimento cultural da humanidade teve lugar sem que houvessem mudanças substanciais de carácter biológico. No entanto o desenvolvimento cultural adicionado aos processos de crescimento, maturação e desenvolvimentop orgânico formam um todo.O QUE LEVA UMA CRIANÇA A BRINCARTodo o processo de desenvolvimento corporal e mental leva a uma vivência agitada da criança, o que exige a cada instante uma nova função e à exploração de novas habilidades.Essas funções e essas novas habilidades, ao entrarem em acção, impelem a criança a buscar um tipo de actividade que lhe permita manifestar-se de forma mais completa.A imprescindível "linguagem" dessa actividade é o brincar, é o jogar.Assim,conclui-se que a brincadeira infantil está mais relacionada a estimulos internos que a contingências exteriores.A criança não é atraída por algum jogo por forças externas inerentes a ela, mas sim, por uma força interna, pela chama acesa da sua evolução.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Livros e Leituras para todos - Tosas as Pessoas Precisam de Livros


Os livros de imagens proporcionam um agradável e fácil meio para ajudar a desenvolver a linguagem, contanto que realcem objectivos e situações apropriadas e estejam intencionalmente em conformidade com as necessidades especiais de uma criança inabilitada. A maioria dos livros são feitos para crianças normais, mas podem também ser adequados para crianças deficientes.

Algumas crianças inabilitadas têm dificuldade em compreender a sequência lógica dos acontecimentos. Livros de imagens simples podem levá-las a compreender a relação causa/efeito.

LIVROS DE IMAGENS COM TEXTOS:
Os jovens inabilitados necessitam de mais tempo e mais estimulação para perceberem o significado das palavras e os conceitos básicos e são, por essa razão livros importantes. Mas devemo-nos lembrar de que um livro de imagens pode também ser um “pedaço de alegria”, como a música, que nós podemos gostar mesmo sem a compreendermos.

LIVROS SENSORIAIS E TÁCTEIS:
Os deficientes visuais, tal como as outras crianças devem ter a possibilidade de desfrutar os livros de imagens.
Cegos e crianças parcialmente míopes, não são capazes de ler caracteres standard e perceber imagens vulgares por isso necessitam de livros com texto em Braille, livros tácteis com imagens palpáveis, ou ainda com cheiros.

Como auxílio à compreensão dos livros e dos conteúdos existem materiais que em conjunto com os livros irão ajudar ao interesse e desenvolvimento das letras e palavras.

LIVROS DE CARACTERES AUMENTADOS:
(são grandes e claros)
A maioria dos livros de caracteres aumentados não estão adaptados a pessoas com problemas de leitura, e não são, por essa razão, particularmente fáceis de ler. A impressão grande e normalmente preta destes livros é contudo adaptável a crianças com visão enfraquecida e a outras que beneficiem deste tipo de impressão grande. Poderão ser criados modelos especiais associando aos caracteres outro tipo de animação.

LIVROS QUE NARRAM COM SÍMBOLOS:
Livros cuja narrativa é feita com símbolos ajudam a comunicação de crianças que não falam. Neste sistema de comunicação, palavras e conceitos são representados por símbolos pictóricos/ilustrados com gravuras.

LIVROS OBJECTO:
Livros que ao abrirem se desdobram e apresentam sucessivamente imagens em relevo narrando uma história ou várias situações.

Livros de Bonecos de vestir, que ao abrir poderão ter roupas recortáveis e que vão sugerindo várias mudanças conforme a estação do ano ou situações diversificadas.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A Literatura Infantil


· A Literatura defendida pela Escola formalista continua a ser imprescindível como referência metodológica.
· A estrutura metodológica situa-se resolutamente no plano do conteúdo.
· A narrativa enquanto forma do conteúdo é autónoma em relação à expressão.
· A expressão da narrativa influencia o processo psicológico.
· O entendimento das diferentes correntes da literatura é essencial para ajudar as crianças a SER.
· Os contos de fadas (contos maravilhosos) pertencem à literatura tradicional onde se insere a escola formalista.
· Segundo Bruno Bettelheim os contos de fadas têm um valor impar porque oferecem à imaginação da criança novas dimensões, que seria impossível ela descobrir por só por si.
· A estrutura e a forma dos contos de fadas sugerem às crianças imagens através das quais ela pode estruturar os seus devaneios e com isso orientar melhor a sua vida.
· A estrutura destes devaneios pode ajudar a habilitar a criança a compreender que a luta contra graves dificuldades da vida é inevitável, faz parte da existência humana.
· Vão ajudar a criança a habilitar a sua vida de forma a aceitar a sua natureza problemática, sem ser vencida por ela ou se entregar à fuga sistemática.

Da literatura tradicional à literatura infantil actual

Se na literatura para adultos o escritor goza de independência em relação ao seu leitor a quem impõe um código de leitura que supõe se vai adaptar aos leitores, na literatura infantil sucede o contrário, o receptor infantil constitui um elemento condicionante e impõe ao escritor adaptação e modificações.

domingo, 2 de novembro de 2008

As Expressões e a Actividade Criadora


A Psicopedagogia vem desde há alguns anos chamando a atenção para a importância de uma educação que privilegie as actividades expressivas no sentido em que favorece o equilíbrio afectivo. Mas não só, a expressividade e a criatividade devem ser constantemente postas em prática o que consequentemente fomenta a progressão da inteligência e uma mais ampla compreensão da realidade, pelo que uma educação estética vai favorecer o desenvolvimento harmonioso da personalidade, sendo que a melhor forma de conhecer e usufruir a obra de arte é “praticá-la”.
A actividade criadora pressupõe uma “transformação” que lhe forneça os elementos de que se alimenta.

O jogo dramático é um factor extremamente importante para uma sensibilização artística da criança ao mesmo tempo que favorece uma melhor fruição das obras de arte em qualquer domínio, e portanto ela vai tendo necessidade de uma grande variedade de materiais, materiais esses que lhe permitirão construir, ordenar, transformar.
Por outro lado, o mundo da ficção é-lhes indispensável pela multiplicidade de imagens que oferece. É na ficção que a criança encontra satisfação para a sua imaginação e curiosidade

sábado, 1 de novembro de 2008

A Pintura


A pintura pela sua consistência e pela sua textura, assim como pelo atractivo das cores, ajuda muito a criança a encontrar bastante prazer. É interessante ver uma criança a encontrar a cor, aplicando-a com cuidado e minúcia, com rapidez e frenesim para obter toda a gama de emoções variadas que o material lhes suscita.Deve estar-se consciente deste impacto na criança, devemos esforçarmo-nos por organizar os seus locaqis de permanência em consequência da previsão de espaços adequados, com material abundante, atraente e bastante envolvente, os utensilios de trabalho devem responder às necessidades imperiosas de produzir. Deve existir também um clima de respeito e de confiança. Estas condições são necessárias ao bom funcionamento dos esforços artísticos da criança.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Trabalhar uma criança diferente


Crianças difíceis que frequentam escolas normais mas que apresentam dificuldades de aprendizagem que vão marcando o percurso escolar. Estes “alunos difíceis” são crianças e adolescentes que apresentam queixas de dificuldades de aprendizagem cuja origem não se enquadra em quadros neurológicos e não estruturam uma psicose ou neurose grave. Não são objecto de diagnósticos fechados, nem tampouco podem ser considerados como portadores de deficiência mental. Apresentam oscilações na conduta (com comportamentos de características hiperactivas, violentas, conflituosas ou simplesmente estranhas, têm dificuldade nos processos simbólicos que dificultam a organização do pensamento, e por sua vez esta mesma contingência cria obstáculos nas aprendizagens dos processos lógico-atemáticos. No entanto demonstram potencial cognitivo, revelando condições de serem resgatados na sua capacidade de aprendizagem. Esta contingência constitui uma falha dos mecanismos básicos da constituição do psiquismo, pelo que estas crianças solicitam a presença continua de quem os educa para que se consigam perceber ao longo do tempo e do espaço. São alunos que não apresentam autonomia para fazer frente às exigências escolares pois os estímulos exteriores penetram e não encontram sistemas de escoamento organizado para a energia que transportam. Como então incluir os alunos com dificuldades de aprendizagem devido a estas “falhas”? Como entender o que estas crianças nos tentam comunicar com as suas constantes recusas diante dos conteúdos pedagógicos, com impossibilidade de dividirem a atenção do professor com os colegas, a sua falta de limites, a agitação perante as propostas escolares e outras atitudes despropositadas ? É então necessário que alguém na “equipa escolar” estabeleça um vínculo com os alunos. Um vínculo que abranja a família e todos os representantes do grupo social em que se insere. É urgente que esta espécie de “tutor” ajude o aluno que não desenvolveu autonomia suficiente para efectivar o seu processo de aprendizagem. Estas crianças e jovens com lacunas intrapsíquicas não conseguem buscar sozinhos identificações que os levem a estruturar projectos de vida. É aí que a Educação pela Arte pode e deve operar as suas transformações. Por isso devem com urgência ser estruturados projectos facilitadores da inclusão, que operem modificações nos campos da memorização, capacidade de atenção, auto-controle e principalmente nas Motivações. Assim, precisamos ir trabalhando estes comportamentos em “doses moderadas”, globalizando as expressões duma forma organizada para que assim a reestruturação do eu de cada criança ou jovem se vá organizando. Este trabalho deve começar o mais cedo possível e torna-se necessário que comece pelo sentir-se a existência do seu corpo e do corpo do outro que funcionará como garantia da presença de si mesmo.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Pintar com os dedos


Diferente de pintar com guaches por causa da textura que se torna mais volumosa ao tocar, a pintura com os dedos permite um contacto directo com o material. Está mais próxima dos impulsos orgânicos fazendo os interditos saírem. Anula tabus, atinte o prazer sensorial, táctil e visual. Favorece a exploração das cores e a experiência das misturas. Logo que a organização esteja bem colocada, é possível repetir diversas vezes esta activiade no decorrer do ano. Liberta elementos de escape e de espontaneidade gestual muito benéfica para a criança.A pintura com os dedos permite à criança ver nascer debaixo dos seus dedos as formas que vão aparecendo tão ràpidamente como são criadas. É um jogo de expressão que pode muitas vezes ser considerado erradamente, como gratuito, visto não pretender obter resultados concretos. Não é necessário sequer guardar todos os trabalhos. Esta actividade deve ser fomentada o maior número de vezes possível e todos deverão partilhar este prazer com as crianças. Aliás, através de intenções subtis as crianças devem ser convidadas a não ter qualquer tipo de reticências nesta prática.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Fantoches -Suas Origens Profanas






As marionetas ou fantoches apareceram, na Grécia, vindas do Egipto, mas com características diferentes. Enquanto no Egipto tinham um carácter sagrado, na Grécia perderam-se completamente e passaram a ser usadas nos festins dos ricaços que, além de grandes banquetes com muita comida, bebidas e mulheres, não dispensavam o “teatro de bonecos” e pagavam por essas representações privadas grandes quantias.

A par desses comediantes e fantocheiros ambulantes, na Grécia começaram a aparecer, os “teatros de bonecos” particulares que, na altura, deram origem a bons negócios.

As marionetas tornaram-se tão populares que a ilha de Creta tinha como “guardião” uma grande marioneta de bronze, a qual, accionada por fios conseguia pôr em fuga os exércitos que atacavam a ilha e que ficavam aterrorizados com a visão do boneco.

O próprio Sócrates utilizou muitas vezes um fantoche para falar aos atenienses: enfiava o fantoche na mão e dirigia-lhe as perguntas que desejava fazer aos atenienses. As respostas eram dadas, naturalmente, através do fantoche.

Todas as representações em praças públicas, quer da cidade quer das pequenas povoações, contavam sempre com numerosa assistência, de todas as idades. O “Teatro de Bonecos”, caracterizou-se sempre, aliás, em todas as épocas, pela sua capacidade para divertir crianças e adultos.

Tema de grandes debates e controvérsias entre os que gostavam destes espectáculos e os que, como Aristóteles, não viam nele senão banalidade, parece que venceu a corrente que considerava os bonecos extremamente importantes tanto em representações teatrais como em estatuária animada, passando até a ser entretenimento diário do rei Lysímaco.

Foi também prática corrente oferecerem-se fantoches às crianças e de tal modo eram consideradas e amadas que em todas as sepulturas infantis gregas existia um fantoche ou uma marioneta de fio, pois as crianças eram enterradas com os seus brinquedos preferidos.

As pantomimas gregas não só tinham bonecos a imitar seres humanos como também personagens da mitologia, tais como centauros e faunos.

O mais conhecido manipulador grego foi Photino, cuja popularidade chegou até aos nossos dias através de muitos textos dos autores da época. O seu interesse por este tipo de teatro foi tão grande que chegou a representar no teatro de Dionisios, ao pé da Acrópolis.

Sabe-se através de Arquimedes que Photino iniciou diversos tipos de manipulações construindo os bonecos com articulações que imitavam perfeitamente os movimentos humanos. Não se sabe, infelizmente, qual o tipo de movimentação que utilizou para atingir esta perfeição. Estes bonecos eram quase todos manipulados por vara metálica e assemelhavam-se muito aos que ainda hoje existem na Sicília e em Liège. Os romanos, nas suas conquistas, levaram consigo bonecos gregos, sendo indiscutível que a origem do Teatro de Bonecos em Roma veio da Grécia.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

As Sombras Chinesas


SOMBRAS CHINESAS

Diz-se que na China, os bonecos animados começaram há dois mil anos. Algumas autoridades neste assunto dizem que as sombras foram o primeiro tipo de boneco utilizado para teatro, há cerca de mil anos.

As Sombras Chinesas são figuras recortadas tradicionalmente em couro e actualmente mais usadas em cartão liso ou acetato. Não são difíceis de fazer nem de manipular e mesmo que sejam construídas sem grande rigor parecem sempre surpreendentemente delicadas quando vistas em sombra.

As figuras recortadas são presas por arames e encostadas a um “ecran ” translúcido no qual incide uma luz. O movimento dos bonecos é feito por arames ou fios e pode ser visto pelo público do outro lado do “ecran”.

As “Sombras Chinesas” são manipuladas por baixo e por trás, normalmente por uma vara e por vezes por meio de fios. É mais comum o uso de uma vara principal para segurar e mexer a figura, podendo depois serem utilizadas varetas e fios extra para os movimentos dos membros e da cabeça. As figuras são convencionalmente apresentadas umas em perfil, outras de frente e podem ser decoradas recortando pequenos buracos.

A cor pode ser introduzida cobrindo os buracos com acetato ou papel celofane coloridos.

O Teatro de Sombras é de uma grande beleza e embora seja um dos Teatros de Bonecos menos divulgado, é extremamente apreciado, tendo sempre grande número de espectadores.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

O G É UM GATO ENROSCADO


AS LETRAS E AS PALAVRAS PODEM TER A FORMA DO QUE REPRESENTAM?

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

A que sabe a Lua?


Talvez saiba ao nosso maior sonho...

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Moncho e a Mancha



Que ninguém diga, que não sabe quem é. Há sempre maneira de se encontrar.
Para uma criança Moncho e Mancha conta a história da descoberta de um menino que pintou uma mancha...
Podemos nós pôr uma criança a pintar uma mancha e a fazer sair dela um personagem?

sábado, 13 de setembro de 2008

Os Fantoches e a literatura

Gargantua, uma das famosas figuras de Rabelais, em marioneta gigante!!!

Os fantoches, como de resto, todo o Teatro de Bonecos não recorrem sòmente ao improviso, mas também aproveitam grandes obras literárias. Nas peças de Rabelais, considerados um dos expoentes máximos do Humanismo na Europa, têm-se inspirado diversos autores de textos para este género teatral. Nos últimos anos, muitas companhias francesas representaram passagens daquelas peças. Rabelais imprimiu em cada passagem da sua obra uma crítica pertinente, especialmente através da personagem de Pantagruel, crítica que se adapta perfeitamente aos objectivos do Teatro de Bonecos.Mas além de Rabelais, os responsáveis pelas companhias de Teatro de Bonecos estão actualmente a recorrer a Cervantes, Marivaux e muitos outros escritores, conseguindo êxitos assinaláveis.Histórias ricas de ensinamentos e situações sociais, são, assim, transpostas para a actualidade. É esta uma das grandes funções do Teatro de Bonecos.Há que recuperar o Teatro de Bonecos, mas há também que não esquecer as grandes obras literárias que aquele género teatral, pelo seu poder animador, pode difundir, contribuindo para o enriquecimento cultural dos povos.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Bonecos das Preocupações







Andava eu à procura da Lenda dos "Bonecos das preocupações "quando encontrei o blog "os-olhos-da-alma" onde a autora publicou o que se segue mais abaixo. Achei interessante,pois conheço histórias que falam disto. Por exemplo, "As preocupações do Billy". Que aconselho a todos!!!


Como psicóloga, o que posso dizer é que tudo o que à noite se informar o subconsciente para ser resolvido, o próprio subconsciente durante o sono procurará a sua resolução e assim poderá acontecer a solução... e... podem ir à procura em livros sobre a mente e o subconsciente

Bonecas anti-preocupações!!

Este fim de semana recebi um presente diferente e curioso de uma amiga, assim uma gnoma que tem sempre alguma coisa escondida para dar...
Estas “WORRY DOLLS” bonecas originárias da Guatemala que são oferecidas ás crianças para que á noites lhes contem as suas preocupações(isto porque as crianças também as tem!), e usadas também pelos Maias, pois quando estes eram perseguidos pelos piores problemas e preocupações, eram estas bonecas que ouviam todos os seus desabafos, antes de serem colocadas debaixo da almofada, durante toda a noite.
De manhã as preocupações tinham desaparecido e sido levadas para bem longe pela WORRY DOLL!
Andei a investigar na net, e realmente ainda hoje este povo faz isto...que giro.
A noite passada, dei comigo, sentada na cama, antes de dormir com a boneca na mão e a contar-lhe coisas, em jeito de reflexão...ahahah!Desatei a rir da minha figura.
Dormi com ela debaixo da almofada, e hoje quando acordei, não é que as minhas preocupações estivessem todas resolvidas, mas senti-me leve e capaz de as resolver na hora!
E o dia correu bem, e fui capaz de resolver rapidamente algumas coisas pendentes.´
Se é assim, então a boneca vai dormir sempre debaixo da almofada...ahah!
Psicológico ou não...gosto de pequenas magias =)
Obrigado Gnoma!a eu à procura

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Marionetas de Fios


Entre as muitas variedades de fantoches, as marionetas de fios são as mais versáteis e originam, elas próprias o maior número de variações na construção de espectáculos.
A sua representação pode ser única em graça, mas não pode ter acção espontanea, porque alguns movimentos mais rápidos e enérgicos são passíveis de originar o emaranhamento dos fios.
As marionetas de fios são bonecos articulados e controlados por fios de número variável, de comando mais complicado, chamado cruz, estrela ou aeroplano. A sua manipulação pode atingir uma extrema perfeição técnica. Desde a antiguidade que existem referências a este género de marionetas, cuja origem parece ser a estatuária animada.Em regra, a marioneta não parece natural se tiver proporções humanas: assim, a cabeça, as mãos e os pés sãoconstruídos em dimensões levemente mais largas que as humanas e as pernas deverão ser mais curtas.O tamanho adequado para as mãos é, normalmente, o comprimento que vai do queixo até meio da testa, devendo os pés ser um bocadinho mais compridos. Claro que isto não é uma regra rígida, pois qualquer parte da marioneta pode ser exagerada, mas deve haver sempre uma razão teatral para as proporções escolhidas e é justamente a excepção à regra e as variações que se tornam importantes.Assim, durante a construção as marionetas deverão ser inspeccionadas à distância e, se possível, debaixo da luz de projectores porque isso ajuda a ter a dimensão dos exageros que é necessário fazer.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

As mil e umas funções do Fantoche








Pinóquio, o favorito das crianças, foi um boneco a quem foi dada a vida. Segundo a história de Carlo Collodi, ele pôde andar e falar sem ser necessária a manipulação de mão alguma para o guiar; ele representa a imagem vivida de uma arte tão fantástica que até dá vida aos bonecos.Mas Pinóquio era mágico, porque encontrou a vida através do amor do homem que o criou.Como será possivel um Teatro de bonecos se o seu criador não o manipular, fazendo-o andar,falar, cantar edançar? Sem o bonecreiro, os bonecos ficariam esquecidos na escuridão de um canto ou simplesmente condenados a brinquedos de criança.Os bonecos vivem sòmente nas mãos do manipulador. É através dele que eles recebem corpo e alma e graças ao seu talento eles tornaram-se independentes e o centro de uma representação artistica onde se ignora a presença do bonecreiro.Não se sabe quem foi o primeiro bonecreiro. Uma hipótese é que talvez fosse alguém que ao observar uma criança a brincar com um boneco tivesse tido a ideia de dar a essa função um sentido mais dramático.Talvez seja importante anotar os bonecos articulados representando figuras ancestrais, como deuses e feiticeiros que os nossos antepassados fizeram para as celebrações da morte.Talvez o espectáculo de Teatro de Bonecos tivesse nascido nãocomo factor recreativo mas como uma exaltação do culto. Aliás os Padres e os religiosos muito antigos sabiam o efeito que os bonecos movimentados oroduziam nas pessoas, e ainda hoje, os povos da África e da Austrália, usam bonecos nas festividades religiosas.Tanto quanto se sabe, tem-se passado o mesmo com os escandinavos, que fazem com que se acredite na vida divina através de bonecos animados.Aliás, na velha Alexandria havia igualmente bonecos articulados com fios para os festejos das cerimónias do Deus Baco. Os romanos representavam o deus Manduco - que acreditavam comer crianças - com uma estátua cuja boca se abria e fechava.E assim, caminhando pelo mundo, factos semelhantes se têm passado desde a antiguidade até aos nossos dias.Mas nem toda esta trajectória foi um espectáculo de marionetas, como o não são os bonecos gigantescos das procissões de Viareggio ou de "Fiesta" de Pamplona.Um espectáculo de bonecos não são sòmente os bonecos a animarem ou a chamarem a atenção para um factor social. O verdadeiro espectáculo acontece quando um boneco com cabeça, braços e roupas não dorme nas mãos do bonecreiro.Um boneco adquire a vida, com o dedo indicador do bonecreiro a mexer a cabeça e o polegar e o médio a movimentarem os braços. A fala e os movimentos devem acontecer simultaneamente quando se mima o boneco com as mãos dentro dsas roupas. Com os movimentos dos dedos faz-se, ao mesmo tempo, alterar as expressões emocionais do boneco.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

O FANTOCHE NA VIDA BOÉMIA



No mundo nocturno dos bares, da boémia das grandes cidades, os bonecos têm vindo a ocupar o seu espaço através dos tempos.Paris, que em todas as épocas tem sido palco das mais diversas actividades culturais, teve em 1894, em Montmartre um conhecido bar "Le Chat Noir", no qual foi montado um espectáculo musical com sombras chinesas que se intitulava "O Reino das Sombras". O seu animador, Père Romeu, actuou com o mesmo espectáculo em Nova Iorque e Chicago.Depois, associado a outro animador, Fue Utrillo, levou o seu espectáculo de bonecos - construído com base em contos populares e sobforma de silhuetas recortadas e articuladas em cartão que com a projecção de luzes desenhavam sombras - para a cervejaria "Els IV Gats" em Barcelona."Els IV Gats" começou então a desempenhar um papel extremamente importante na cultura, junto dos frequentadores da noite. Em Dezembro de 1897 começava uma nova fase da vida nocturna, onde com sucessivas actuações se foram desenvolvendo cada vez mais aperfeiçoadas as sombras artisticas, ao mesmo tempo que eram divulgados poemas, contos e músicas de grandes autores.A seguir aos espectáculos de sombras chegaram ao bar "Els IV Gats" os fantoches. Estes atrairam então um grande número de pessoas que não eram habituais neste género de locais, até mesmo pais trazendo filhos pequenos.E, assim, as grandes personagens da história do Teatro de Bonecos foram aparecendo, desde a "Commedia d'ell Arte" a improvisos encenados propositadamente para aquele bar.Os fantoches eram animados por uma familia chamada Pi, que assim ganhava a vida e que atingiu grande fama com as peripécias que imaginavam para os seus bonecos "Togo" e Cristofo". As críticas dos jornais da época eram cada vez mais eloquentes e na última semana de Novembro de 1896, um critico afirmou num jornal"Não tenho vergonha de dizer que poucos artistas dramáticos de carne e osso me fazem sentir tanto como aqueles bonecos de madeira sem pernas nem pés que fazem as comédias no "El IV Gats".O reportório dos Pi era extensissimo e no seu Palácio de Ilusão o triunfo crescia dia a dia, a tal ponto que "Els IV Gats" passou a ser procurado pelos intelectuais e grandes artistas catalães. Picasso foi um assíduo frequentador destes espectáculos.Todo este trabalho era feito com amor à arte, descobrindo nela em cada dia novos encantos, estudando novas formas para os espectáculos se tornarem mais atraentes.Este foi um dos muitos exemplos, pois antes deste muitos outros cafés e bares tiveram os seus grandes êxitos. Depois deste, outros se têm seguido, porque os fantoches figuram, desde sempre entre os grandes animadores de todas as camadas sociais e etárias.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

O Carácter do Fantoche




O Carácter do fantoche

Autor : Isabel Andrea Publicado em: setembro 01, 2008
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Os principais objectivos quando se cria um fantoche são a construção de uma figua que incarne o
carácter que pretende transmitir-se e a correcta manipulação dessa figura de modo a que os seus movimentos comuniquem carácter e emoções à audiência.O fantoche deve dar ao carácter que pretende reflectir-se uma expressão essencial e enfática.O bonecreiro tem de criar e interpretar caracteres e não imitá-los. Tem de seleccionar aquelas caracteristicas que considere mais convenientes para expressar a personalidade que imaginou. Tem uma considerável liberdade não só para desenhar os fatos dos seus actores mas também para criar as suas cabeças e caras, a forma do corpo, etc.Seja o que for que um fantoche representa, deve ser distintamente modelado, pois as figuras muito apagadas podem perder-se no palco. O fantoche necessita, pois, de modelação audaciosa e desenho exagerado, sob o risco de aparecer indefinido a uma audiência que esteja apenas a um passo de distância.O artista deve estudar a forma natural, mas sem se limitar a copiar o que vê. Ele deve procurar as estruturas subjacentes e depois trabalhá-las. Tomemos o exemplo de uma cara: o bonecreiro deve olhar para a estrutura básica, ver o que está a acontecer "por detrás" da face e a maneira como ele vai apanhar a sua forma.Deve estudar diferentes pessoas de todos os feitios, não com a ideia de copiar uma cabeça característica ou uma forma de corpo, mas sim ver como ela funciona. Deve tomar a pessoa duma forma profunda, ver se o que está na sua cara traduz o seu comportamento ou o seu estado de espírito. Se ele parece feliz, quais foram as mudanças que ocorreram na sua face? O que é que produz a expressão de felicidade? o que é que faz a cara parecer triste?.É uma ideia excelente coleccionar desenhos, fotografias, ideias, etc. Fotografias de animais, palhaços, pessoas com fatos de épocas diferentes, artigos de revistas sobre pintura de olhos e pintura em geral... Estilos de penteados e tudo aquilo que constitue utilidade como referência para a construção de um boneco.Expressar um carácter através do movimento do bonecreiro, tal como se tenta mostrar carácter pela aparência, implica o estudo das pessoas: pessoas calmas, pessoas emocionais, pessoas tristes ou contentes, audazes ou envergonhadas, cansadas ou repousadas. Deve ter-se em consideração o carácter da criação e ver que movimentos se devem adoptar para um fantoche. Deverá oboneco caminhar vagarosamente, curvado para a frente? Deverá andar enérgicamente, ou arrastando os pés? Deverá deslizar pelo chão? Como são os outros gestos? O bonecreiro deve ser capaz de estar apto a dar uma imagem completa, seja ela qual for, fazendo para isso um estudo unificado.Não se pretende com isto dizer que obonecreiro deva atingir a reprodução do movimento humano. Pelo contrário, ele será mais bem sucedido se conseguir, por meio da estilização de movimentos, manter todas as características peculiares do fantoche. É, noentanto, essencial evitar movimentos desnecessários, fazendo isso parte do processo de simplificação que deve estar sempre presente na mente do bonecreiro. Por exemplo, não deve sacudir a cabeça a cada silaba que pronunciar e não deve agitar continuamente as mãos.A forma como o boneco se move é tão importante para demonstrar o carácter como a sua verdadeira aparência e o bonecreiro deve aprender não só a trabalhar a sua figura habitual mas também a conseguir as acções significativas do seu estado de espírito e carácter.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

o primeiro ano da Maria


Olá!!! Sou bem disposta e gosto muito de pessoas...de bonecas ... e de ...

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Abraçar a Leitura


Abraçar a leitura com confiança, amor, liberdade, amizade é ajudar-nos a SER.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

BRINQUEDOS,CRIATIVIDADDE, PEDAGOGIA, AMBIENTE


Até fins de Outubro este livro de minha autoria estará em promoção por 10 euros.
...Se comprado através deste blogue
Isabel Andrea

Work Shop de Leitura, Literatura e Ilustração Infantil

INSCREVAM-SE JÁ

Leitura,
Literatura e
Ilustração Infantil
O ensino da leitura e da escrita está ligado a
outras áreas do conhecimento como a Psicologia
Cognitiva, a Linguística e a Neurociência, pelo que
se torna importante a incidência em metodologias
lúdicas e expressivas que interligadas irão
desenvolvendo comportamentos que completam
de uma forma harmoniosa o crescimento de cada
indivíduo.
Vivemos num mundo cada vez mais visual, em
que se aceita de bom grado que as imagens
substituam as palavras como meio predominante
de comunicação. No entanto o predomínio da
imagem, no nosso dia a dia alerta-nos para que
apetrechemos as crianças no sentido de poderem
ser leitores habituais das imagens e de todos os seus
conteúdos.
O Saber da imagem e a imagem do saber é algo
que nos ajuda a escrever e a articular frases que
poderão resultar em histórias contadas por cada um
e portanto também nos conduz ao mundo da
literatura.
A compreensão leitora, a literatura e a
problemática da ilustração conduzem a um
processo de construção de uma narrativa.
Através do imaginário, do sonho e do brincar se
vai construindo um dia a dia onde se aprende a
interpretar não só o outro sentido, como o oculto e
o interdito
.

Nota: Os cheques deverão ser preenchidos:
Até 15/09/2008 Após 15/09/2008
Preço da Inscrição:€ 75
Nota: Os cheques deverão ser passados à
Oficina Didáctica e enviados juntamente com a ficha
de inscrição. Caso a inscrição não seja aceite, os
cheques serão devolvidos.
12 Vagas
(Admissão por ordem de chegada da inscrição.)
Dia 20 de Setembro de 2008
(Sábado)
Das 09:30 às 13:00h e das 14:30 às 18:00 h
Oficina Didáctica - Educação e Saúde
Rua D. João V, 6 B (ao Rato) - 1250-090 LISBOA
Tel./Fax 21 387 24 58 info@oficinadidactica.pt
www.oficinadidactica.pt


Informações :
Contactar Oficina Didática

Local: R. D. João V
Possibilidade de efectuar o pagamento com 2
cheques pré-datados (30 Agosto e 30 Setembro)
2º Workshop
Lisboa
Formação
Leitura,
Literatura e
Ilustração Infantil
Oficina Didáctica - Educação e Saúde
Rua D. João V, 6 B (ao Rato) - 1250-090 LISBOA
Telef. 21 387 24 58 info@oficinadidactica.pt
www.oficinadidactica.pt

Álbuns da web do Picasa - isabel - MA VIE EN ROSE

Álbuns da web do Picasa - isabel - MA VIE EN ROSE

Quem sabe a história?



sábado, 9 de agosto de 2008

Ilustração

Da Terra das Mil e Uma noites chegou esta lindissima ilustração!!!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Recomeço

Depois de uns merecidos dias de férias, vamos voltar ao blog... Eu e as minhas fotografias.
Tavira
Salinas na Ria Formosa
.
Gaivotas na Ria Formosa
Tavira vista do Castelo
Mais sal, lindo...